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sábado, 13 de outubro de 2012

Produção de petróleo no Brasil crescerá 40% em cinco anos

Relatório da Agência Internacional de Energia diz que avanço do Brasil será o terceiro mais expressivo entre os países de fora da Organização dos Países Exportadores de Petróleo

 

 

A produção brasileira de petróleo deve crescer 800 mil barris por dia até 2017. A projeção foi anunciada na sexta-feira em Paris pela Agência Internacional de Energia (AIE). Segundo o "Relatório de Mercado de Médio Prazo 2012", o avanço do Brasil será o terceiro mais expressivo entre os países de fora da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
"O Brasil vai adicionar 0,8 milhão de barris por dia, em sua maioria em águas profundas", disse o diretor de mercados energéticos da AIE, Keisuke Sadamori, ao apresentar o documento por teleconferência. Em agosto, segundo a Agência Nacional de Petróleo (ANP), o Brasil produziu 2,006 milhões de barris por dia. Pelas projeções da AIE, a extração diária deve crescer cerca de 40% em cinco anos.
Fora da Opep, o aumento da extração no Brasil está atrás do Canadá (produção adicional de 1,1 milhão de barris/dia) e dos Estados Unidos (3,3 milhões de barris/dia até 2017). A entidade diz que essa recuperação dos EUA e do Canadá e o avanço brasileiro compõem um cenário de mudança no jogo de forças na oferta de petróleo.
"Para os próximos cinco anos, haverá importante reequilíbrio no aumento de produção dos países de fora da Opep, com as Américas responsáveis pela vasta maioria desse incremento", cita o documento. "Além dos EUA e do Canadá, o pré-sal brasileiro e a Colômbia devem contribuir", diz o texto, ao comentar que países da antiga União Soviética devem perder fôlego na alta de produção.
Entre os tradicionais fornecedores de petróleo, a agência prevê que o Iraque deve liderar o aumento da extração com cerca de 2 milhões de novos barris por dia até 2017. Líbia e Emirados Árabes vão contribuir com cerca de 1,3 milhão de barris e 900 mil barris/dia, respectivamente. De volta às Américas, a AIE cita que a Venezuela, país que faz parte da OPEP, deve apresentar "crescimento marginal na produção".
"O País não deve superar os desafios no período, mesmo com eventual mudança no poder político", cita o documento. No domingo, a Venezuela reelegeu o presidente Hugo Chávez. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: IG

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