A União Europeia (UE) foi agraciada nesta
sexta-feira (12) com o Prêmio Nobel da Paz de 2012, informou o Comitê
Nobel da Noruega. O júri destacou, em sua justificativa, as conquistas
para "o avanço da paz e a reconciliação" na Europa, assim como para o
estabelecimento "da democracia e dos direitos humanos" no continente.
Em 2011, o Nobel da Paz fora concedido a três mulheres: a presidente da Libéria, Ellen Johnson-Sirleaf, a também liberiana Leymah Gbowee e a ativista iemenita Tawakkul Karman.
O presidente da Comissão Europeia (órgão executivo da União Europeia), José Manuel Barroso, assinalou nesta sexta-feira (12) que "é uma grande honra" para a União Europeia (UE) ter sido agraciada com o prêmio Nobel da Paz 2012.
De Mandela a Obama, saiba quem levou o Nobel da Paz nos últimos anos
Barroso fez a declaração em seu pronunciamento para a imprensa, ao mesmo tempo em que destacou que a UE conseguiu reunir 27 países sob os valores "do respeito, do império da lei e dos direitos humanos".
Após ser divulgada a concessão do prêmio, a Comissão Europeia felicitou todos os cidadãos europeus também através de uma mensagem na rede social Twitter.
"Um reconhecimento muito bem-vindo para a União Europeia por seu papel único como força da paz e da estabilidade entre 27 países e 500 milhões de habitantes", assinalou a vice-presidente e comissária europeia de Justiça, Viviane Reding.
Criada em 1957 por seis países que assinaram o Tratado de Roma, a comunidade europeia se ampliou progressivamente até chegar a ser os 27 estados que a formam na atualidade, e aos quais incorporou desde o dia 1º de janeiro de 1986 Espanha e Portugal e durante a última década países do antigo bloco soviético.
A comissária da Cooperação Internacional e da Ajuda Humanitária, Kristalina Giorgieva, assegurou se sentir "orgulhosa de ser europeia. É um reconhecimento a décadas de contribuição à paz e à reconciliação, à democracia e aos direitos humanos".
"Estou feliz com o prêmio Nobel da Paz para a UE. Inesperado e um reconhecimento muito bem-vindo sobre a importância da cooperação europeia", afirmou a comissária de Interior, a sueca Cecilia Malmström, que da mesma forma que seus colegas do colégio de comissários utilizou uma rede social para expressar sua satisfação com o prêmio.
O presidente do Conselho Europeu, o belga Herman Van Rompuy, também se mostrou orgulhoso com a condecoração afirmando, em Helsinque que está "feliz e muito orgulhoso" pela concessão do Prêmio Nobel da Paz 2012 à União Europeia (UE).
"Todos estamos muito orgulhosos que os esforços da UE para manter a paz na Europa tenham sido recompensados", disse Van Rompuy à imprensa, pouco após saber da decisão do Comitê Nobel da Noruega.
"A Europa superou duas guerras civis no século XX, e construímos e mantemos a paz graças à União Europeia. Portanto, a União Europeia é o maior construtor de paz da história, e o Nobel premiou isto", acrescentou.
Em 2011, o Nobel da Paz fora concedido a três mulheres: a presidente da Libéria, Ellen Johnson-Sirleaf, a também liberiana Leymah Gbowee e a ativista iemenita Tawakkul Karman.
O presidente da Comissão Europeia (órgão executivo da União Europeia), José Manuel Barroso, assinalou nesta sexta-feira (12) que "é uma grande honra" para a União Europeia (UE) ter sido agraciada com o prêmio Nobel da Paz 2012.
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Barroso fez a declaração em seu pronunciamento para a imprensa, ao mesmo tempo em que destacou que a UE conseguiu reunir 27 países sob os valores "do respeito, do império da lei e dos direitos humanos".
Após ser divulgada a concessão do prêmio, a Comissão Europeia felicitou todos os cidadãos europeus também através de uma mensagem na rede social Twitter.
"Um reconhecimento muito bem-vindo para a União Europeia por seu papel único como força da paz e da estabilidade entre 27 países e 500 milhões de habitantes", assinalou a vice-presidente e comissária europeia de Justiça, Viviane Reding.
Criada em 1957 por seis países que assinaram o Tratado de Roma, a comunidade europeia se ampliou progressivamente até chegar a ser os 27 estados que a formam na atualidade, e aos quais incorporou desde o dia 1º de janeiro de 1986 Espanha e Portugal e durante a última década países do antigo bloco soviético.
A comissária da Cooperação Internacional e da Ajuda Humanitária, Kristalina Giorgieva, assegurou se sentir "orgulhosa de ser europeia. É um reconhecimento a décadas de contribuição à paz e à reconciliação, à democracia e aos direitos humanos".
"Estou feliz com o prêmio Nobel da Paz para a UE. Inesperado e um reconhecimento muito bem-vindo sobre a importância da cooperação europeia", afirmou a comissária de Interior, a sueca Cecilia Malmström, que da mesma forma que seus colegas do colégio de comissários utilizou uma rede social para expressar sua satisfação com o prêmio.
O presidente do Conselho Europeu, o belga Herman Van Rompuy, também se mostrou orgulhoso com a condecoração afirmando, em Helsinque que está "feliz e muito orgulhoso" pela concessão do Prêmio Nobel da Paz 2012 à União Europeia (UE).
"Todos estamos muito orgulhosos que os esforços da UE para manter a paz na Europa tenham sido recompensados", disse Van Rompuy à imprensa, pouco após saber da decisão do Comitê Nobel da Noruega.
"A Europa superou duas guerras civis no século XX, e construímos e mantemos a paz graças à União Europeia. Portanto, a União Europeia é o maior construtor de paz da história, e o Nobel premiou isto", acrescentou.
A entrega dos Nobel será realizada, de acordo
com a tradição, em duas cerimônias paralelas, em Oslo para o da Paz e em
Estocolmo para os restantes, no dia 10 de dezembro, coincidindo com o
aniversário da morte de Alfred Nobel.
Felicitações
A chanceler alemã, Angela Merkel,
qualificou como "decisão maravilhosa" a concessão do Prêmio Nobel da Paz
à União Europeia (UE), destacando seu caráter de "impulso ao euro",
como ideia que vai além da mera "união monetária". "A UE foi construída sobre as cinzas de duas guerras e o prêmio representa para mim, pessoalmente, um notável impulso nos esforços comuns para o projeto europeu", declarou o Nobel.
A chanceler disse que repetiu "em muitas ocasiões que o euro é mais do que uma moeda", sobretudo após a explosão da crise da dívida na eurozona, e pediu para "não se esquecer nunca de que no fundo a divisa comum representa um projeto de paz conjunta".
Além disso, a chefe do Governo alemão lembrou que no 50º aniversário da assinatura do Tratado de Roma se ressaltou que os países-membros da UE estão unidos "para sua própria sorte" e que a concessão do Nobel testifica isso.
Em comunicado, o ministro de Relações Exteriores alemão, Guido Westerwelle, expressou seu orgulho e satisfação com o Nobel da Paz à UE e qualificou a integração europeia como "o mas bem-sucedido projeto pela paz da história".
"Sobre as ruínas de duas terríveis guerras mundiais cresceu a paz e a liberdade, os inimigos acérrimos se transformaram em bons amigos e aliados inseparáveis", expressou Westerwelle.
O secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, também felicitou nesta sexta-feira (12) a União Europeia (UE) por ter sido agraciada com o prêmio Nobel da Paz 2012 e lembrou que esta organização foi uma peça-chave na hora de "dar forma à nova Europa".
"A UE desempenhou um papel vital na cura das feridas da história e na promoção da paz, da reconciliação e da cooperação na Europa", afirmou em comunicado.
Além disso, Rasmussen destacou a contribuição dos 27 países do bloco para o avanço "da liberdade, da democracia e dos direitos humanos em todo o continente e além".
fonte:R7
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